Carta de Amor para Ana Lúcia

[Josue Ramiro Ramalho]

Ana Lúcia, Meu amor;

Da janela de nossa casa, observei hoje que haviam novos lírios nos campos, muitas rosas vermelhas, margaridas, sorrisos muito brancos entre girassóis bem amarelos. Mas estavam todos muito tristes com suas flores murchando. Havia no jardim uma impressão enorme que todas as flores perceberam a minha solidão com a falta que sinto de ti. Eu sei que elas murcharam de infinita tristeza.

Afinal você nos deixou feito uma flor que depois de viçosa, a embelezar nosso jardim, murcha e cai solitariamente soltando todas as suas pétalas que se deixam levar pelo vento brando que não tem paragem. Você partiu  tal qual uma tempestade violenta causando muitos estragos e arrasando meu coração. Quanta falta você me faz! Ainda lembro que durante tantos anos, exatamente nesse período de outono eu adorava te endeusar.

Você foi minha primeira e única namorada, você foi minha noiva tão amada, minha querida mulher. Você seria a mãe do nosso rebento que chegaria tão cheio de amor. Mas ele não vingou, não deu essa felicidade a nós. Ele arrancou sua vida e se fez algoz. Ana meu amor, Muitas vezes penso que vou enlouquecer ou morrer de amor por ti. Quanta falta você me faz. Até o nosso cachorro já não mais abana o rabinho quando me vê. E sei que é total tristeza por você. Onde estás agora?

Sempre que anoitece e olho para o céu, vejo a lua tão imponente e carismática, bailando ao redor das estrelas. Então fico bestificado observando cada uma delas. Mas nenhuma se parece com você. Gostaria tanto de saber qual dentre elas é você. Assim poderíamos continuar namorando a distancia. Você pisca para mim, eu pisco de volta. Ana Lúcia, você não precisa ficar magoada, fugindo de mim. Você não teve culpa pelo fatídico desenlace. A vida é cheia de surpresa. as vezes alegres, outras vezes tristes.

Eu sinto que você apaga seu brilho para que eu não te reconheça entre as estrelas mais lindas do céu. Noto que você se esconde entre estrelas que cruzam o céu do meu luar. Tentando não deixar que eu te reconheça. Minha doce Ana Lúcia, quero que saibas que eu não consigo te reconhecer nessa infinita distancia a vagar entre outras milhares de estrelas. Minhas vistas estão cansadas, meu corpo envelhecido, minha alma querendo deixar tudo para se juntar a você.

Sabe meu amor? quase sempre eu sinto vontade de voar para te procurar em qualquer lugar. Porem, sinto que já não possuo às asas que me faziam voar contigo pelos céus da nossa imaginação. Não sei se devo dizer adeus eternamente ou prosseguir minha sina de te procurar indefinidamente por todos os recantos de universo até te encontrar. E com todo amor do mundo, resistirei esperando você.

Do seu eterno amor

Josue.

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Ana Lúcia,  amor mío:

Desde la ventana de nuestra casa, noté hoy que había nuevos lirios en los campos, muchas rosas rojas, margaritas, sonrisas muy blancas entre girasoles muy amarillos. Pero todos estaban muy tristes con sus flores marchitas. Hubo una gran impresión en el jardín de que todas las flores se dieron cuenta de mi soledad con la falta de que te extraño. Sé que se han marchitado de la tristeza infinita.

Después de todo, nos dejaste como una flor que, después de ser exuberante, para embellecer nuestro jardín, se marchita y cae sola, liberando todos sus pétalos que se dejan llevar por el suave viento que no para. Te fuiste como una tormenta violenta que causa estragos y me rompe el corazón. ¡Cuánta falta me haces! Todavía recuerdo que durante tantos años, exactamente en este período de otoño, me encantó deificarte.

Eras mi primera y única novia, eras mi amada novia, mi querida mujer. Serías la madre de nuestro hijo que llegaría tan lleno de amor. Pero no se dio, no nos dimos esa felicidad. Se fue la vida y se convirtió en un asesino. Ana mi amor, a menudo pienso que me volveré loco o moriré de amor por ti. Cuánto te necesito.  Incluso nuestro perro ya no mueve la cola cuando me ve. Y sé que es una tristeza total por ti. ¿Dónde estás ahora?

Cada vez que oscurece y miro al cielo, veo la luna tan imponente y carismática, bailando alrededor de las estrellas. Así que me justifica observar cada uno de ellos. Pero ninguno se parece a ti. Me gustaría saber cuál de todas eres tú. Para que podamos seguir saliendo a distancia. Me guiñarías un ojo, yo parpadearía de vuelta. Ana Lúcia, no necesitas lastimarte, huyendo de mí. No tenías la culpa del fatídico desenlace. La vida está llena de sorpresas. a veces feliz, a veces triste.

Siento que apagas tu brillo para no reconocerte entre las estrellas más bellas del cielo. Me doy cuenta de que te escondes entre las estrellas que cruzan el cielo de mi luz de luna. Tratando de no dejar que te reconozca. Mi dulce Ana Lúcia, quiero que sepas que no puedo reconocerte en esta distancia infinita para deambular entre miles de otras estrellas. Mis ojos están cansados, mi cuerpo envejecido, mi alma queriendo dejar todo para unirse a ti.

¿Sabes mi amor? Casi siempre tengo ganas de volar para buscarte en cualquier lugar. Sin embargo, siento que ya no tengo las alas que me hicieron volar contigo a través de los cielos de nuestra imaginación. No sé si debería despedirme para siempre o perseguir mi destino de buscarte indefinidamente en todos los rincones del universo hasta que te encuentre. Y con todo el amor del mundo, me resistiré a esperarte.

De tu amor eterno

Josue

[Josue Ramiro Ramalho]

[MilagrosHdezChiliberti-PrsdntOME]

Esta es una carta de dolor por la ausencia del ser amado, pero es una prosa muy hermosa.

(Edité y la coloqué en español)

Gracias por compartir.

[Josue Ramiro Ramalho]

Mui grato! Felicita

[Benjamín Adolfo Araujo Mondragón]

¡Preciosa carta, Josué!

[Josue Ramiro Ramalho]

`Gracias amigo!

[Liliana MarIza Gonzalez]

 Una bella carta de amor deseos, sueños e ilusiones 

Gracias 

mary

[Josue Ramiro Ramalho]

Gracias!