Olhar depois do olhar
Sem encontrar o brilho exaltado dos teus olhos
Sem perceber
Na transparência das névoas matinais
Os sons na euforia das palavras
Ou os murmúrios da tua juventude
Olhar depois do olhar
Sem distinguir na mancha do horizonte
As cores da liberdade
Sem pressentir na pele
O toque estimulante dos teus lábios
Ou a dança frenética dos dedos embriagados
Olhar para trás … depois …
Depois de tantos beijos frente ao mar
Depois dos corpos quentes ao luar
Depois do sal das lágrimas eufóricas
Depois dos versos soltos sobre o chão
… e compreender que o mundo é feito de quem somos
Frágeis amantes
Poeira em alvoroço
Pedaços de tempo em construção…
Carlos Almeida 2017
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