PROCEDÊNCIA.
Sou feita de carne e sangue
comparando
feito o aço lapidado
pelo fogo foi moldada
Foi batida tantas vezes
resplandecer seu melhor
a brilhar em seus reflexos
nunca a dor foi seu pior
Se sentiu ou não sentiu
pouco importa
se doeu
foram tantas ..Tantos murros
que aos poucos aprendeu
Que polir tem seus reveses
aprender a cada passo
pode ser com as batidas
ou no velho e repetido cansaço
Os aplausos que provoca
nunca ninguém se importa
de saber o que sentiu
se o que vê é beleza
Ou apenas o que existiu!
Minha procedência é humana
foi moldada pelo tempo
hoje fria reverbera
é tocada pelo vento!
Marilene Alagia
BAGÉ RS
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¡Bello poema, Marilene!
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