Olhar depois do olhar

Sem encontrar o brilho exaltado dos teus olhos

Sem perceber

Na transparência das névoas matinais

Os sons na euforia das palavras

Ou os murmúrios da tua juventude

 

Olhar depois do olhar

Sem distinguir na mancha do horizonte

As cores da liberdade

Sem pressentir na pele

O toque estimulante dos teus lábios

Ou a dança frenética dos dedos embriagados

 

Olhar para trás … depois …

Depois de tantos beijos frente ao mar

Depois dos corpos quentes ao luar

Depois do sal das lágrimas eufóricas

Depois dos versos soltos sobre o chão

… e compreender que o mundo é feito de quem somos

Frágeis amantes

Poeira em alvoroço

Pedaços de tempo em construção…

 

Carlos Almeida 2017

 

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PLUMA ÁUREA
Comentario de Maria Beatriz Vicentelo Cayo el junio 5, 2020 a las 12:30pm

Olhar depois do olhar

Sem distinguir na mancha do horizonte

As cores da liberdade

Sem pressentir na pele

O toque estimulante dos teus lábios

Ou a dança frenética dos dedos embriagados

¡Hermosa estrofa, que sin saber el idioma, se siente hermosa!

Obrigado

Ando revisando  cada texto  para corroborar las evaluaciones y observaciones del jurado, antes de colocar los diplomas.

Gracias por estar aquí compartiendo tu interesante obra.

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